sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

intervenção militar, tem certeza democráticos?

  O que precisamos é de formação ética do cidadão e da conscientização sobre os valores nobres ( fatos muito tempo esquecidos no Brasil).  A moral dos políticos nunca será maior do que o povo que os elegeram. Então, o que podemos esperar dos nossos políticos se os mesmos são representações dos depravados eleitores.
  Queremos políticos honestos? Então, que a honestidade comece primeiro em nós eleitores, pois os políticos não são e nem deve ser diferentes de quem os elegem. Eles são apenas os representantes. Tira o cisco do seu olho primeiro antes de tentar tirar a trava do olho alheio.
  A intervenção Militar não resolve o problema, apenas irá transferir responsabilidades que é do povo para uma única instituição, ou seja, será a maior irresponsabilidade democrática que um povo democrático pode decidir.
  Talvez  nos esquecessem que democracia,  um ideal tão nobre e caro inaugurado pelos gregos nos anos 507 a.C, é demos ( povo), Kratos (poder), poder do povo. Mas se queremos usar o “poder” que temos ( poder que já é pouco) para transferi-los a outros ( trocando a primogenitura pela lentinha), não choremos depois pelo leite derramado.
  Os gregos e todos os povos subsequente sonhavam  com o poder que fosse de todos e não somente da aristocracia. Nós brasileiros (alguns) queremos um poder que seja apenas de poucos e não de todos. Que paradoxo! 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Quer descobrir o quão orgulhoso você é?


Se quer descobrir o quão orgulhoso você é, a maneira mais fácil é perguntar-se: “Quanto me desagrada que os outros me tratem como inferior, ou não notem minha presença, ou interfiram nos meus negócios, ou me tratem com condescendência, ou se exibam na minha frente?” (…) O que quero deixar claro é que o orgulho é essencialmente competitivo – por sua própria natureza –, ao passo que os outros vícios só o são acidentalmente, por assim dizer. 
O prazer do orgulho não está em se ter algo, mas somente em se ter mais que a pessoa ao lado. Dizemos que uma pessoa é orgulhosa por ser rica, inteligente ou bonita, mas isso não é verdade. As pessoas são orgulhosas por serem mais ricas, mais inteligentes e mais bonitas que as outras. Se todos fossem igualmente ricos, inteligentes e bonitos, não haveria do que se orgulhar. É a comparação que torna uma pessoa orgulhosa: o prazer de estar acima do restante dos seres. (…) Mais de um homem conseguiu superar a covardia, a luxúria ou o mau humor pela crença inculcada de que tudo isso estava abaixo da sua dignidade. Ou seja, venceram pelo orgulho. O diabo ri às gargalhadas. Fica satisfeitíssimo de nos ver castos, corajosos e controlados desde que, em troca, prepare para nós uma Ditadura do Orgulho. Do mesmo modo, ele ficaria contente de curar as fieiras dos nossos pés se pudesse, em troca, nos deixar com câncer. 
O orgulho é um câncer espiritual: ele corrói a possibilidade mesma do amor, do contentamento e até do bom senso.
Extraído do Livro Cristianismo Puro e Simples, pg 162-167