segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Autoesquecimento

Mas ele nos concede graça maior. Por isso diz a Escritura:
"Deus se opõe aos orgulhosos,mas concede graça aos humildes".THIAGO 4:6
Os falsos pensamentos que nos levam a julgar os outros são uma forma de orgulho capaz de ser remediado somente pelo que Tim Keller chama de “a humildade que brota do evangelho”. Conforme ele explica em seu valioso livro Ego Transformado :
A humildade do evangelho mata a necessidade que tenho de pensar em mim. Não preciso mais ligar as coisas à minha pessoa. Essa humildade dá fim a pensamentos como: “Estou nesta sala com essas pessoas. Isso faz com que eu seja bem visto por elas? Estar aqui me faz bem?”. A humildade baseada no evangelho significa que não relaciono mais cada experiência e cada conversa à minha pessoa. Na verdade, deixo de pensar em mim mesmo. É a liberdade que vem do autoesquecimento. É o descanso bendito que somente o autoesquecimento nos oferece. [Timothy Keller, Ego Transformado: A humildade que brota do evangelho e traz a verdadeira alegria (São Paulo: Vida Nova, 2014), 34].
A preocupação com o que os outros pensam é orgulho. Talvez, você anseie ser respeitado. Talvez, você odeie a ideia de ser mal-entendido (Ah! Como penso nisso!). Seja o que for, trata-se de orgulho, e nós sabemos que Deus se opõe aos soberbos (Tg 4.6).
Todo cristão verdadeiro almeja a humildade que brota do evangelho. Nenhuma de nós deseja permanecer onde está – queremos ser transformadas à semelhança de Cristo. Os cristãos não desejam desobedecer a Deus e entristecer o Espírito Santo. Além disso, não é divertido ser consumida por aquilo que você acha que a outra pessoa pensa. Keller compartilha o segredo para o doce esquecimento que encontramos no evangelho:
Você já notou que é somente no evangelho de Jesus Cristo que o veredito é dado antes de desempenharmos nossas ações? [… ] No cristianismo, o veredito leva ao desempenho. Não é o desempenho que leva ao veredito. No cristianismo, no momento em que cremos, Deus afirma: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Vejamos também Romanos 8.1 que diz: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. No cristianismo, assim que cremos, Deus nos imputa as ações perfeitas de Cristo, seu desempenho, como se fossem nossas e nos adota como filhos. Ou seja, Deus pode nos dizer exatamente o que disse a Cristo: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” [Estou retratando Keller, Ego Trasnformado: A humildade que brota do evangelho e traz a verdadeira alegria (São Paulo: Vida Nova, 2014), 42].

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Fonte: http://www.igrejaplenadagraca.com/index.php?option=com_content&view=article&id=312:diva-para-casais&catid=36:mensagens&Itemid=85

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Juntos somos o que não podemos ser sozinhos



“Nenhum de nós sozinho é tão bom como todos nos juntos”
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Isto é um tipo de verdade que não podemos esquecer, pois ninguém será tão forte sozinho como seremos juntos e unidos. Jesus sabia disso, mesmo ele sendo Deus em forma humana e tendo os poderes que tinha, não abriu mão de estar junto em equipe¹. E por que nós muitas vezes fazemos diferente? Talvez porque não aprendemos com o Mestre dos mestres, preferimos o individualismo, ou o nosso ego não consegue ver além do espelho do próprio egoísmo.

Você até pode ir rápido sozinho, mas não irá tão longe como iria em equipe², pois, se sozinhos somos apenas uma gota, juntos somos um oceano de possibilidade e conquistas. Alguém já disse que “Quando o rebanho se uni o leão morre de fome”³ .

Quando atingimos a maturidade, aprendemos que não podemos ser mais Dependentes, do mesmo modo que não podemos  ser Independentes. A maturidade vem quando entendemos que somos inTerdependentes, ou seja, os outros dependem de nós, do modo que nós dependemos dele.

Filie-se ao "juntos" a "união" a "equipe", pois juntos somos o que não podemos ser sozinhos. 

 by: Welber F. Gomes
1. Ev.Lucas 6.12-19
2.Clarice Lispector
3. Desconhecido.

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+ A carga.
+Você pode ter uma família abençoada.
+ A ilusão que podemos controlar tudo

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Os 12 passos do Celebrando a Restauração

Os 12 passos do Celebrando a Restauração

O C.R Celebrando a Restauração é uma ferramenta espiritual para restaurarmos a imagem de Deus em nós. O modelo do programa desafia os participantes a uma jornada que trata de convicção do pecado, conversão, entra a Deus, auto exame, confissão, restituição e oração.

Veja os 12 passos  do programa Celebrando a restauração:

Passo 1
Admitimos ser impotentes diante de nossos traumas, nossos vícios e nossos comportamentos compulsivos que tornaram nossas vidas ingovernáveis.
“Pois eu sei o que é bom não vive em mim, isso é, na minha natureza humana.Porque, ainda que a vontade de fazer o bem esteja em mim, eu não consigo fazê-lo.” ( Romanos 7:18 BLH)

Passo 2
Viemos a acreditar que nosso  Poder Superior Jesus poderia restituir nossa sanidade.
“Porque Deus está operando em vocês, ajudando-os a desejar obedecer-lhe, e depois ajudando-os a fazer aquilo que Ele quer.”  (Filipenses 2:13 BV)

Passo 3
Decidimos entregar nossas vidas e nossas vontades aos cuidados de Deus.
“Se você confessar com a sua boca que Jesus é o Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo” (Romanos 10:9)

Passo 4
Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
“Examinemos seriamente o que temos feito e voltemos para o Senhor.” (Lamentações 3:40 NTLH)

Passo 5
Admitimos para Deus, para nós mesmos e para outro ser humano a natureza exata dos nossos erros.
“Confessem suas falhas uns aos outro e orem uns pelos outros, afim de que possam ser curados”. (Tiago 5:16a BV)

Passo 6
Dispusemo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
“E então, quando vocês sentirem a sua indignidade diante do Senhor, Ele levantará, animará e ajudará vocês.” (Tiago 4:10 BV)

Passo 7
Humildemente pedimos a Deus que removesse todas nossas imperfeições.
“Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, Ele cumprirá a Sua promessa e fará o que é correto. Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade.”(I João 1:9 NTLH)

Passo 8
Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem prejudicamos e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.
“Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles.” (Lucas 6:31)

Passo 9
Fizemos reparações diretas a tais pessoas sempre que possível, exceto quando faze-lo implicasse prejudicá-las ou a terceiros.
“Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados”. (Lucas 6:37)

Passo 10
Continuamos a fazer o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitimos prontamente.
“Portanto, tenham cuidado. Se você está pensando:” Eu nunca faria uma coisa dessas”, que isso lhe sirva de advertência. Porque você também pode cair em pecado.” (I Coríntios 10:12 BV)

Passo 11
Procuramos, através da oração e da meditação, melhorar o nosso contato consciente com Deus, pedindo apenas para conhecer a Sua vontade para nossas vidas e forças para realizá-la.
“Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês!” (Colossenses 3:16 NTLH)

Passo 12
Tendo experimentado um despertar espiritual como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros e praticar esses princípios em todos os aspectos da nossa vida.
“Vocês receberam de graça, dêem também de graça.”(Mateus 10:8)

Resenha do livro: Ego transformado (Timothy Keller)


Resenha do livro: Ego transformado (Timothy Keller)
1. Argumento central
O orgulho que tem por peculiar característica, algo vazio, dolorido, atarefado e frágil, produz uma busca insaciável de sobrepor o ego; e, por falta de conhecimento da verdadeira identidade, resulta em insatisfação. Quando se reconhece que as perspectivas alheias e a concepção de si mesmo como critérios para uma autoafirmação não são a resposta para nossa saciedade, e se passa a enxergar apenas a justificação em Cristo como senso de identidade, torna-se possível a liberdade advinda do autoesquecimento e o alcance da verdadeira satisfação.
2. Pontos valiosos
2. 1 O autor traz uma análise hermenêutica acerca do tema central, com bastante clareza e concisão, numa linguagem objetiva e direta.
2.2 O autor se preocupa em trazer a origem do problema, exemplos de como são evidentes em nós e soluções para uma transformação.
3. Ideias principais
3. 1 O motivo dos desentendimentos, da falta de paz no mundo e inimizade entre as pessoas é o orgulho e a vanglória.
3. 2 O ego humano é vazio, dolorido, atarefado e frágil; e portanto, insaciável.
3. 3 A identidade do homem não deve estar baseada no conceito alheio de quem ele é, ou até mesmo no seu próprio autoconceito. Tais concepções constituem-se perigosos ardis. Nada é sobre nós. Há uma liberdade e descanso que somente o autoesquecimento nos oferece.
3. 4 Uma vez que nos fomos justificados, Deus nos imputa as ações perfeitas de Cristo, seu desempenho, como se fossem nossos e nos afirma como seus filhos. Nisso deve consistir nossa identidade. Tal veredicto é que leva ao nosso desempenho e nada é capaz de alterar nossa identidade em Cristo.
4. Ideias para meditar
4. 1 A sensação de sermos esnobados ou ignorados que nos cerca diariamente fala do quanto nosso ego é “dolorido” e quer se sobrepor em todas as situações. A autodepreciação ou o complexo de inferioridade fala de um coração orgulhoso.
4. 2 Na tentativa de preencher o vazio e lidar com seu desconforto, o ego vive se comparando com outras pessoas. O ego não se orgulha por ter algo, mas por ter mais de algo.
4. 3 Nossa autovalorização, autoconsideração e nossa identidade não estão de forma alguma ligadas ao veredicto e à apreciação das pessoas ao nosso respeito, nem ao nosso próprio veredicto sobre nós. Não devemos buscar nos outros a nossa identidade. Nada gira em torno de nós.
5. Ideias para aplicar diariamente
5. 1 Se tentarmos colocar qualquer coisa no lugar reservado originariamente a Deus, vai
“sobre muito espaço” em nós. Permaneceremos vazios.
5. 2 Tentar colocar a nossa autoestima em dependência dos critérios de terceiros ou dos
meus próprios critérios é uma armadilha. Não conseguiremos vencê-los
satisfatoriamente. Todos esses padrões nos condenam, e não nos redimem.
5. 3 Não devemos conectar nossos erros ou acertos à nossa identidade.
5. 4 “A humildade do evangelho mata a necessidade que tenho de pensar em mim.”
5. 5 O autoesquecimento nos retira do tribunal o qual naturalmente nos lançamos todos os
dias em busca de autoafirmação.
5. 6 “O veredicto é que leva ao desempenho, não o desempenho que leva ao veredicto.”